Segue o link do LinkedIn da Coface sobre o webinar (Coface Webinar) “Atualização macroeconômica da América Latina e do Norte: desafios e oportunidades de crescimento para o 2º semestre de 2023” – 13/Jul/2023: 08h – México | 09h – Colômbia, Ecuador, Peru | 10h – Chile | 11h – Argentina, Brasil. Caso queiram é possível compartilhar com seu time e se tiver qualquer problema para se inscrever, me avisem por favor.
Qualquer perspectiva da economia está conectada diretamente a inflação e as ações dos Bancos Centrais para combatê-la. Mas, mesmo com o ambiente ainda incerto e exigente, os economistas da Coface evidenciam upgrade diante das perspectivas, abaixo destacamos alguns dos principais pontos do material em anexo:
– Das 15 avaliações de países, os 13 upgrades ocorreram principalmente nos países emergentes (vale destacar o upgrade da Grécia) e 2 downgrades, Bolívia e Quênia (pgs 10 e 11);
– Das 26 avaliações setoriais, houve 13 upgrades (7 aplicam-se ao setor de transporte, impulsionado pelo turismo e o alívio nas cadeias de abastecimento) e 13 downgrades
– Apesar do crescimento do PIB (1Q23) das principais economias do mundo fazendo com que diminua a perspectiva de recessão, a Alemanha não escapou de uma recessão técnica.
– Revisão da previsão de crescimento para economia global com ligeira alta (+0,3 p.p.), chegando a 2,2% – impulsionados pela China, USA e Europa. Porém, as perspectivas para a atividade econômica permanecem fraca para 2023 2 2024;
– Previsão do aumento do preço da energia (o que sugere um risco de aumento da inflação) e risco de alta dos preços das commodities agrícolas em 2023 e 2024, alavancado pela guerra Rússia-Ucrania e o fenômeno El Nino;
– Retenção de crédito motivado pela a alta inadimplência;
– Devido a preços mais altos e condições de crédito apertadas, provavelmente as empresas terão seus lucros operacionais impactados neste ano e em 2024;
No Brasil, de acordo com o Serasa Experian (Serasa Experian- link) as empresas estão sendo impactadas com a estagnação econômica, retenção ao crédito, inflação e juros alto, o que prejudica diretamente o potencial de gerar caixa – em especial as micros e pequenas empresas. Em abril de 2023, foram registrados 6,48 milhões de empresas inadimplentes (5,7 milhões são micro e pequenas empresas), recorde histórico do Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian. É importante destacar que os pedidos de Recuperações Judiciais e Falência também cresceram de forma significativa (83,7% e 38,7%, respectivamente) em Fev.23 comparado com o mesmo período do ano anterior (Serasa Experian – link).
O Seguro de Crédito vem desempenhando um papel fundamental para a saúde financeira das empresas neste momento tão incerto da economia. Os executivos vêm buscando cada vez mais esta ferramenta para proteger o “Contas a Receber” de qualquer eventualidade e para alavancar suas vendas domésticas e as exportações com maior segurança. Como podem ver abaixo é um mercado que cresce 2 dígitos anualmente.
Nota-se que em 2019, início da pandemia, houve um ligeiro crescimento comparado ao ano anterior, porém, com a abertura da economia e diversos subsídios dos governos para as empresas e famílias, o mercado voltou a normalidade. O nível de sinistralidade em 2021 foi bastante controlado devido a atuação dos governos e as ações de prorrogações de dívidas feitas pelas seguradoras em conjunto com os segurados. Já em 2022, principalmente no último trimestre, os impactos gerados pela crise econômica começaram a se refletir no número de sinistros notificados as seguradoras, que cresceu exponencialmente tanto em valores quanto em quantidade – destacamos a RJ da Americanas que impactou bastante nos resultados.